A História
Em quase duzentos anos de existência, e mesmo intercalando períodos de crise com outros de desenvolvimento, a Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa tem desempenhado sem interrupção as suas funções, fiel à sua divisa "Pro incolumitate civium".
A evolução da Sociedade tem sido objecto da atenção de vários dos seus sócios e presidentes, quer através de artigos especificamente a ela dedicados, publicados no Jornal da Sociedade, quer através das alocuções dos seu presidentes por altura da abertura solene dos anos académicos (ver bibliografia).
Para o historiador médico Silva Carvalho «esta Sociedade foi o mais poderoso e eficaz elemento do progresso médico em Portugal». Fez-nos entrar com honra no convívio científico europeu, e cá dentro aplicou com distinção o princípio da auto-educação da classe, sendo «brilhantemente secundada pelas Escolas e Faculdades de Medicina». A história da actividade científica da Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa não é tarefa fácil, atendendo a uma sobrevivência tão longa e, por vezes, acidentada.
Podemos, no entanto, tentar uma síntese cronológica da história da Sociedade, desde a conturbada época da sua criação, em pleno século XIX até aos dias de hoje.
A Sociedade como Forum de discussão científica
A partir da segunda metade do século XX, a Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa adoptou outro método para as suas acções, apostando em iniciativas relacionadas com a evolução da Medicina e na realização de Fora onde se discutiam matérias de importância social e médica.
Presidentes da Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa
Ao longo de quase duzentos anos de história da Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa, passaram pela instituição 60 presidentes. De Soares Franco a Sousa Martins, de Miguel Bombarda a Egas Moniz, de Cid dos Santos a João lobo Antunes e Jorge Soares. Conheça o perfil dos médicos e dos homens que conduziram o leme da SCML.